QUEM SOU EU

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Sou aluna do curso de História da Universidade Estadual da Paraíba, sou educadora do ensino fundamental, tenho 21 anos e resido em Campina Grande à 18 anos desde que me mudei de minha terra natal a grande São Paulo e ainda criança vim para a Paraíba pela qual me considero filha desta terra e fascinada por sua belíssima história...

domingo, 30 de maio de 2010

" O Maior São João do Mundo"



“O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO” é realizado em campina grande desde 1983, mantendo viva a cultura popular nordestina.
A cidade festeja 31 dias de festa numa área de mais de 80 mil metros quadrados. A festa abriga o Arraial Luiz Gonzaga, a Pirâmide Jackson do Pandeiro, Arraial Hilton Motta e o Centro de Arte e Cultura Popular, revestidos de cenografias que enaltecem os valores juninos. O Maior São João do Mundo também conta com a descentralização para os bairros e distritos da cidade que juntos valorizam o que o nosso povo tem para com as suas tradições, a exemplo do que vem ocorrendo no distrito de Galante, no qual proporciona a viagem de trem àquele distrito, comportando turista do Brasil e do mundo.

A cada ano toda a cidade se prepara pra viver, durante o mês de junho, um maravilhoso clima de festas e alegrias. A animação da música nordestina nos proporciona um enorme prazer e satisfação, enriquecidas com quadrilhas, coloridas bandeirolas, o calor das fogueiras e as luzes que enfeitam as ruas.
O maior São João do mundo faz parte do calendário turístico da EMBRATUR, apontado como a maior festa popular do nordeste e é uma manifestação que se tornou um patrimônio da população campinense.

domingo, 23 de maio de 2010

O Ronco da Abelha

Em 1848 ocorreu o primeiro confronto armado da Força Policial da Paraíba, devido a campanha que tentava combater os revolucionários praieiros, ocorrida em Recife, e que teve repercussão na Paraíba. Por volta de 1852, outro fato, agora de caráter local, provocou mais uma série de operações que juntas ganharam o nome de Campanha da Revolta do Ronco da Abelha.

Até 1850 o Brasil não adotava o sistema de registro de nascimento nem o de óbito, não tendo a partir daí informações sobre a quantidade da população. Naquele ano, através da lei nº 586, de 6 de setembro, passou a ser obrigatório, em todo o país. Seis dias depois da emissão desse documento as cópias do regulamento chegaram ao presidente da Província da Paraíba. Que por sua vez obrigava o registro de nascimento, no prazo de 10 dias após o nascimento e o de óbito após 24 horas do falecimento, sendo esses gratuitos. Devido essa informação ter sido mal destribuida entre a população, esta foi entendida como um tipo de escravidão e nessa época a escravidão ainda existia no Brasil. Essa idéia foi ficando cada vez mais forte entre a população e gerou uma revolta, o processo conhecido na história como: "O Ronco da Abelha".

No dia 16 de janeiro de 1852, a vila de Ingá foi invadida por mais de 200 pessoas, que se dirigiram a casa do escrivão, quebrando móveis e queimando documentos. Depois invadiram outras casas, gerando prejuízos físicos e materiais. O delegado da cidade fugiu. Movimentos como esse também ocorreram em Campina Grande, Alagoa Nova e Alagoa Grande.

O presidente da Província, Antônio Coelho de Sá Albuquerque, ao saber desses acontecimentos determinou o envio de tropas aqueles locais. Nessa época a força policial contava com 200 homens, apesar de só ter 182 na corporação, para atividade no território da Província.

Se deslocaram da capital da Província, para vila de Ingá, um contigente composto por 40 homens da tropa de linha e de 50 homens da força policial, como era denominada a polícia militar, comandados pelo tenente Claudino Ângelo Castelo Branco. A eles se juntaram o Destacamento da Força policial de Natuba, que contando com civis voluntários formaram 20 homens comandados pelo capitão Severino Elísio de Souza Gouveia. objetivo era desarmar e prender os manifestantes, os quais sem oferecer resistência de dispersaram para Serra Redonda.

A Força Policial sediada em Areia saiu em destino a Campina Grande, Alagoa Grande e Alagoa Nova, onde ocorreram prisões e desarmamentos. Na Força Policial da capital, 50 homens foi destinado a essa operação, o capitão da Guarda Nacional, José Pereira Dourado estava no comando para cuidarem do policiamento da cidade enquanto a tropa estivesse longe, em Areia ocorreu o mesmo.