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Sou aluna do curso de História da Universidade Estadual da Paraíba, sou educadora do ensino fundamental, tenho 21 anos e resido em Campina Grande à 18 anos desde que me mudei de minha terra natal a grande São Paulo e ainda criança vim para a Paraíba pela qual me considero filha desta terra e fascinada por sua belíssima história...

sábado, 7 de julho de 2012

O GRANDE POETA RONALDO CUNHA LIMA


Na manhã deste sábado, 07 de julho de2012, nos deixa em profundos pesares, o grande poeta, político, pai, esposo, irmão e amigo, Ronaldo da Cunha Lima, que por longos 76 anos nos abrilhantou com sua inteligência majestosa e que impulsionou a política paraibana.
Sua inspiração no poeta Augusto dos Anjos o tornou um renomado poeta e escritor brasileiro se tornando imortal em nossa memória e em nossos corações. Neste momento não existem divergências políticas, brigas ou desavenças, apenas nos resta a saudosa homenagem a esse grande homem que assim como bem afirmou seu filho, Cássio Rodrigues da Cunha Lima:  "Poetas não morrem! O Poeta Ronaldo Cunha Lima, após uma vida digna, descansou."
Ronaldo José da Cunha Lima nasceu em Guarabira, no dia 18 de março de 1936 e faleceu em João Pessoa, no dia 07 de Julho de2012, foi um poeta e político brasileiro. Filiado ao PSDB, Ronaldo foi governador da Paraíba entre os anos de 1991 e 1994 e  senador da república entre 1995 e 2002 e deputado federal entre 2003 e 2007.
Estudou no Colégio Pio X e no Colégio Estadual do Prata em Campina Grande. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da UFPB. Foi casado com Maria da Glória Rodrigues da Cunha Lima com quem tem quatro filhos, Ronaldo Cunha Lima Filho, Cássio Cunha Lima, Glauce Cunha Lima e Savigny Cunha Lima.
           No ano de 1951, iniciou a vida como vendedor de jornais, depois como garçom, no restaurante do seu irmão Aluísio, trabalhou na Associação Comercial de Campina Grande, na Rede Ferroviária do Nordeste e no Cartório de D. Nevinha Tavares, tudo isso para custear os seus estudos e ajudar as despesas domésticas, porque o seu pai, pobre, faleceu muito cedo, deixando D. Nenzinha com a responsabilidade de criar e educar a família numerosa.
Ainda estudante, Ronaldo foi representante estudantil e vice-presidente do Centro Estudantil Campinense. Começou a sua carreira política como vereador da cidade de Campina Grande, e prefeito eleito em 1968. Em 14 de março de 1969 teve os seus direitos políticos cassados, passando dez anos no ostracismo, indo para São Paulo depois para o Rio de Janeiro recomeçando a sua carreira de advogado. Anistiado, em 1982, foi reconduzido à prefeitura de Campina Grande, pelo voto popular, no seu mandato á frente da PMCG (1983/1989) teve como Vice-Prefeito Antônio de Carvalho Souza, um vice muito atuante na Administração, o qual assumiu a titularidade do mandato por trinta e três vezes no curso do mandato.
Construiu o Parque do Povo com um projeto já criado pelo prefeito precedente Enivaldo Ribeiro, a terceira adutora, a Casa do Poeta, dentre outras obras.
Membro da Academia Campinense de Letras, Membro do Conselho Federal da OAB. Ronaldo Cunha Lima ingressou na Academia de Letras em 11 de março de 1994, saudado pelo acadêmico Amaury Vasconcelos. Em 2004, Ronaldo foi indicado para ocupar uma cadeira na Academia Paraibana de Letras (APL).
Ronaldo lançou dentre os inúmeros livros, estes abaixo:
§  50 canções de amor e um poema de espera, 1955
§  Livro dos tercetos - Em defesa da língua portuguesa (discurso no Senado Federal, 1998)
§  3 seis, 5 setes, 4 oitos e 3 noves - grito das águas (discurso no Senado Federal, 1999)
§  A seu serviço II, 1999
§  A seu serviço III, 2000
§  Roteiro sentimental – fragmentos humanos e urbanos de Campina Grande, 2001.
§  Breves e leves poemas, 2005
§  Velas Enfunadas, poemas à beira mar - Idéia/Forma - Editora , 2010
§  Poesias Forenses, Grafset/Max Limonad Editora João Pessoa - PB, 2002
§  Sal no rosto - sonetos escolhidos, Editora José Olympio, 2006
§  Poemas de sala e quarto, Geração Editorial, 1992
§  Poemas amenos, amores demais - Gráfica JB 2003
§  Azul itinerante, poesia policrômica - Editora José Olympio, 2006
§  Versos gramaticais, 1994
§  As flores na janela sem ninguém - uma história em verso e prosa , Editora José Olympio 2007
Então nos resta não o Adeus e sim um até breve, na plena certeza de que um dia todos estaremos novamente juntos. Meus mais singelos sentimentos a sua família e que Deus os possa confortar nesse momento.
Por Karina Amâncio